
Entenda a importância de priorizar a usabilidade além da estética, e como pensar no usuários desde o inicio evita experiencias ruins.
O que é usabilidade?
É a facilidade com que uma pessoa pode usar um produto para alcançar um objetivo específico de maneira eficiente, eficaz e satisfatória.
Isso significa que a interação com o produto deve ser intuitiva, permitindo que o usuário atinja seu propósito sem dificuldades desnecessárias.
Quando você tem dificuldade em manusear alguma coisa, seja ela - um objeto, um site ou aplicativo, significa que o design dessa experiência não foi pensado de forma intuitiva.
Donald A. Norman, em O Design Do Dia A Dia, explica de uma forma simples e rotineira os obstáculos que muitas vezes enfrentamos devido a essas falhas de design.
O usuário deve ser o centro do projeto desde o início, para que seja possível desenvolver uma experiência intuitiva e satisfatória.
Quem é Donald A. Norman e o que ele tem a ver com usabilidade?
Donald A. Norman é um especialista renomado em design de interação e usabilidade, reconhecido por seu trabalho inovador em criar designs focados nas necessidades do usuário.
Ele é autor de livros influentes, como The Design of Everyday Things (O Design do Dia-a-Dia), que transformaram a forma como pensamos sobre a interação entre seres humanos e tecnologia.
Norman tem uma formação em engenharia elétrica e psicologia, o que lhe permitiu integrar esses dois campos no estudo do design.
Ele começou sua carreira como pesquisador em psicologia cognitiva, mas ao longo dos anos, foi se especializando em como as pessoas interagem com objetos e interfaces.
Em sua trajetória, Norman trabalhou na Apple e foi professor na Universidade de California, onde ajudou a estabelecer o campo da usabilidade.
Usabilidade e o nosso cotidiano
Sabe quando você tenta abrir uma porta e não sabe se deve empurrar ou puxar? Ou quando usa um micro-ondas e precisa apertar vários botões só para esquentar algo simples?
Quando um objeto ou interface não deixa claro como deve ser usado, ele gera frustração, e o problema não está no usuário, mas no próprio design.
Isso mostra como um bom design precisa ser intuitivo, garantindo que as pessoas saibam exatamente o que fazer sem esforço. Quando um produto exige tentativa e erro ou um manual para ser compreendido, ele falha na experiência do usuário.
Exemplos do nosso dia a dia onde encontramos falhas de usabilidade:
Semáforos e sinais de trânsito
A clareza e a simplicidade dos sinais de trânsito são fundamentais para garantir a segurança nas ruas.
Se um semáforo fosse confuso ou tivesse cores pouco claras, poderia causar acidentes. O design intuitivo, que usa cores específicas e formas simples, ajuda todos a entenderem rapidamente o que devem fazer.
Elevadores
Os botões de um elevador precisam ser claros e intuitivos. Quando você entra, sabe exatamente o que fazer: apertar o botão para o andar desejado.
Mas se o painel fosse desorganizado ou com símbolos confusos, isso geraria frustração e possíveis erros, fazendo com que as pessoas se sintam perdidas ou inseguras.
Caixas de supermercado
As caixas de supermercado e os sistemas de self-checkout, quando bem projetados, tornam o processo de compra mais rápido e fácil.
Quando a interface não é clara ou o sistema é difícil de usar, gera um aumento no tempo de espera e frustração, fazendo com que o usuário se sinta desconfortável e ineficiente.
Controles remotos
A maneira como um controle remoto é projetado tem um grande impacto na experiência de assistir TV ou usar qualquer outro dispositivo.
Botões mal organizados ou funções excessivas podem tornar a operação confusa, tornando o usuário mais propenso a errar, perder tempo ou se sentir frustrado.
Um controle remoto com um design simples e intuitivo, com botões claramente identificados, facilita a vida do usuário.
Portas automáticas
Uma porta automática que não funciona bem ou que é difícil de entender como abrir pode gerar confusão.
A maioria das portas automáticas, por exemplo, tem sensores visíveis ou sinais que indicam claramente como funcionam.
Se isso não for óbvio, o usuário pode tentar abrir a porta de maneira inadequada, causando desconforto ou até constrangimento.
Rótulos de produtos e embalagens
A forma como os produtos são embalados e como as informações estão dispostas nas embalagens também reflete o design.
Se os rótulos são difíceis de ler, se a informação nutricional está em fontes pequenas ou mal organizadas, ou se as instruções de uso não são claras, isso pode fazer com que o cliente tenha uma experiência frustrante e, eventualmente, desista de comprar ou usar o produto.
Interfaces de aplicativos e websites
Assim como o design de um site ou aplicativo pode ser intuitivo ou frustrante, os aplicativos e sites que usamos no dia a dia (como bancos ou redes sociais) precisam ser fáceis de navegar.
Qualquer design excessivamente complexo ou confuso pode fazer o usuário abandonar a página ou procurar alternativas mais simples.
Conceitos essenciais sobre usabilidade
Donald Norman aborda diversos outros conceitos essenciais sobre usabilidade, como a importância do design centrado no usuário, a necessidade de feedback claro e imediato, e a prevenção de erros. Vamos conhecer 6 desses princípios:
Design Centrado no usuário
O design deve ser focado nas necessidades, capacidades e limitações dos usuários. Norman destaca que um produto bem-sucedido é aquele que facilita a tarefa do usuário e é fácil de usar, alinhando-se ao seu comportamento natural.
Visibilidade
A visibilidade das opções é fundamental. Os usuários devem ser capazes de entender o que pode ser feito em uma interface sem precisar adivinhar. O design deve tornar as ações disponíveis e os resultados dessas ações claramente visíveis.
Feedback claro e imediato
O sistema deve fornecer respostas claras e imediatas às ações dos usuários. Se alguém clica em um botão, por exemplo, o sistema deve responder de forma visível e imediata para que o usuário saiba que sua ação foi reconhecida.
Prevenção de erros
Em vez de apenas corrigir erros, o design deve evitar que eles aconteçam. Isso pode ser feito limitando as opções ou guiando os usuários para evitar ações indesejadas, como confirmar uma exclusão de dados antes de realmente deletá-los.
Consistência
O design de uma interface deve ser consistente, de modo que os usuários saibam o que esperar. Incluindo manter a mesma aparência e comportamento para elementos semelhantes em toda a aplicação, para que o aprendizado seja mais fácil e a navegação, mais intuitiva.
Facilidade de recuperação de erros
Mesmo com um design bem planejado, erros podem ocorrer. Norman destaca a importância de permitir que os usuários corrijam facilmente os erros. Isso inclui mensagens de erro claras e opções para reverter ações, ajudando a evitar frustrações.
Usabilidade no desenvolvimento de interfaces
A usabilidade, no contexto de interfaces, não se refere apenas à estética, mas à experiência geral do usuário na interação com as aplicações. A ideia central é garantir que a interação do usuário com a interface seja a mais natural possível.
O foco deve estar em criar uma interação intuitiva, eficiente e fácil de usar, garantindo que os usuários possam alcançar seus objetivos de forma simples e sem frustração.
Além disso,a interface deve ser acessível a todos os tipos de usuários, independentemente de suas habilidades físicas ou cognitivas.
Ao desenvolver interfaces, os designers devem considerar aspectos como cores contrastantes, legibilidade de fontes, e garantir que o sistema seja navegável através de teclado ou leitores de tela.
Esse foco em tornar os produtos acessíveis para pessoas com deficiência é crucial para um design inclusivo.
Personalização da experiência
Outro aspecto importante a ser considerado no desenvolvimento de interfaces é a personalização da experiência do usuário.
Cada usuário tem preferências e necessidades diferentes, e permitir que eles ajustem a interface para se adequar ao seu estilo pode melhorar a usabilidade.
Por exemplo, permitir que o usuário altere o tamanho das fontes, ajuste o contraste ou até mesmo escolha entre diferentes temas de interface pode contribuir para uma experiência mais agradável e eficiente.
Performance e tempo de resposta
A velocidade de carregamento e a performance da interface são aspectos cruciais para garantir uma boa experiência do usuário.
Se a interface for lenta, ou se houver atrasos no carregamento de elementos, isso pode levar a frustração e a uma sensação de que o sistema não é confiável.
O foco deve ser em garantir que a interface seja rápida e que o sistema responda rapidamente às ações do usuário, sem comprometer a funcionalidade.
Minimização da Carga Cognitiva
A interface deve ser simplificada para que o usuário não precise gastar energia mental excessiva para entender como interagir com ela.
Isso pode ser alcançado por meio de uma hierarquia visual clara, onde as informações e opções mais importantes sejam destacadas, e a distribuição lógica dos elementos facilita a navegação e o entendimento.
Minimizar a carga cognitiva ajuda os usuários a se concentrarem nas tarefas em vez de terem que entender a interface.
Design Responsivo
No contexto de interfaces, é importante considerar o conceito de design responsivo. Isso significa garantir que a interface se adapte a diferentes tamanhos de tela e tipos de dispositivos (desktop, tablet, celular).
O design deve ser fluido e garantir uma boa experiência de uso em qualquer plataforma, sem a necessidade de ajustes complexos por parte do usuário.
Testes com Usuários Reais
Para garantir que uma interface seja eficaz, é essencial realizar testes com usuários reais. Esses testes ajudam a identificar áreas de confusão, pontos de frustração e funcionalidades que não são intuitivas.
Ao ouvir o feedback dos usuários e observar como eles interagem com a interface, os desenvolvedores podem fazer ajustes para melhorar a experiência geral e garantir que a interface atenda às necessidades do público-alvo.
A usabilidade é mais importante que a estética?
Podemos continuar citando Norman para entender esse assunto. Para ele, usabilidade e estética devem ser equilibradas, mas ele enfatiza que a usabilidade deve sempre vir primeiro.
Em seu livro "The Design of Everyday Things", Norman destaca que a funcionalidade de um produto ou interface é o fator mais importante, já que ela garante que os usuários consigam realizar suas tarefas de forma eficaz e sem frustração.
Mas também, reconhece que a estética desempenha um papel crucial, pois pode melhorar a experiência do usuário de maneira significativa.
Partindo dessa ideia, uma interface visualmente agradável pode ser mais tolerável para o usuário caso ele encontre problemas de usabilidade.
Essa tolerância não deve ser confundida com uma licença para ignorar os princípios de usabilidade.
O design deve sempre ser pensado para garantir que, mesmo em casos de erros ou dificuldades, o usuário consiga resolver o problema com facilidade e sem perder o fluxo de sua interação.
Usabilidade e estética devem caminhar juntas, com a usabilidade servindo como base, para que a estética funcione como um elemento complementar, enriquecendo a experiência sem jamais prejudicar a funcionalidade.
Quais os benefícios da usabilidade?
Os benefícios da usabilidade estão diretamente ligados à forma como as pessoas interagem naturalmente com o mundo. Um bom design deve se adaptar ao usuário, não o contrário. Aqui está como cada ponto se manifesta na prática:
Facilidade de uso
Interfaces intuitivas não exigem manuais ou explicações complexas. Quanto mais natural for a interação, melhor.
Menos frustração
Quando algo não funciona como esperado, o problema está no design, não no usuário. Erros recorrentes geralmente indicam falhas na interface.
Acessibilidade
O design deve atender a todos, independentemente de experiência ou limitações físicas. Quanto mais inclusivo, maior o impacto positivo.
Agilidade
O cérebro humano tem memória limitada, então o design precisa reduzir a carga cognitiva. Elementos bem posicionados tornam o uso mais eficiente.
Mais conversões
Quando algo é fácil de usar, as pessoas concluem ações sem hesitar, seja uma compra, um cadastro ou qualquer outra interação.
Menos suporte necessário
Quanto mais intuitivo for um sistema, menos chamadas para suporte e menos tempo gasto explicando como funciona.
Diferença entre usabilidade e UX
Embora frequentemente usados de forma intercambiável, usabilidade e UX (User Experience) são conceitos distintos, mas profundamente conectados.
Ambos têm o objetivo de melhorar a experiência do usuário, mas sua aplicação e foco são diferentes. Vamos entender melhor como cada um funciona.
O que é usabilidade?
A usabilidade se refere à facilidade com que os usuários podem interagir com um produto, como um site, aplicativo ou sistema, para realizar tarefas específicas.
A usabilidade se concentra em quão eficiente e intuitivo é o design de uma interface.
Um produto com boa usabilidade permite que o usuário navegue, interaja e complete tarefas de maneira rápida, clara e sem confusão.
Os princípios da usabilidade incluem:
Eficiência
Os usuários devem ser capazes de realizar tarefas com o mínimo de esforço e no menor tempo possível.
Facilidade de aprendizado
O design deve ser intuitivo para novos usuários, permitindo que eles aprendam rapidamente como interagir com o produto sem precisar de instruções complicadas.
Memorabilidade
Se um usuário voltar ao produto após um período de tempo, ele deve ser capaz de lembrar facilmente como usá-lo.
Satisfação
O uso do produto deve ser agradável, sem frustrações ou dificuldades que tornem a interação tediosa ou difícil.
Exemplo: Um caixa eletrônico bem projetado tem botões intuitivos, exibe instruções claras e permite que o usuário retire o dinheiro de forma rápida e sem confusão.
O que é UX (User Experience)?
Enquanto a usabilidade foca na eficiência e clareza, a experiência do usuário (UX) envolve toda a jornada do usuário, desde o primeiro contato com o produto até o uso contínuo e até mesmo o suporte pós-uso.
A UX engloba uma gama mais ampla de fatores, incluindo como o produto faz o usuário se sentir ao usá-lo, suas percepções sobre o produto e sua satisfação geral.
A UX abrange os seguintes aspectos:
Estética e design visual
O produto é visualmente agradável e transmite a mensagem certa? A aparência de um produto pode influenciar muito como ele é percebido e a experiência do usuário.
Expectativas do usuário
O produto atende ou supera as expectativas do usuário? A UX envolve entender o que o usuário espera do produto e como ele pode ser surpreendido positivamente.
Jornada completa do usuário
A experiência do usuário inclui todas as etapas da interação, como o processo de registro, a navegação, o atendimento ao cliente e até o feedback do produto.
Conexão emocional
A UX também se preocupa em criar emoções positivas durante o uso. O produto deve ser agradável e gerar uma sensação de realização ou prazer ao ser utilizado.
Exemplo: Um app de transporte como o Uber pode ser muito fácil de usar (boa usabilidade), mas a experiência do usuário será negativa se o motorista estiver constantemente atrasado, se o aplicativo falhar frequentemente ou se o suporte ao cliente for ineficaz.
Esses fatores emocionais e contextuais afetam profundamente a experiência geral do usuário.
A relação entre usabilidade e UX
A usabilidade é um dos componentes essenciais da UX, mas a UX vai muito além disso. Um produto pode ser fácil de usar e ainda assim falhar em proporcionar uma boa experiência global.
Da mesma forma, um produto com uma ótima experiência do usuário geralmente vai ter um bom nível de usabilidade, mas não necessariamente.
Usabilidade foca nas tarefas que o usuário deve executar. Se um site ou app permite que o usuário compre um produto rapidamente e sem dificuldades, ele tem boa usabilidade.
UX abrange a experiência total do usuário, ou seja, todo o processo de interação com o produto. Isso inclui emoções, percepções e até o impacto que o produto tem na vida do usuário.
Exemplificando a diferença entre Usabilidade e UX
Usabilidade
O site tem uma navegação clara, os produtos estão bem organizados, o processo de checkout é fácil e rápido, e os botões de ação são fáceis de localizar. O usuário pode completar a compra de forma eficiente e sem frustração.
UX
A experiência vai além da usabilidade. O site também oferece uma sensação de prazer e confiança.
Ele tem um design visual atraente, um processo de compra sem problemas, um sistema de recomendações que ajuda o usuário a descobrir produtos interessantes, e até um atendimento ao cliente amigável, caso seja necessário.
Além disso, o cliente se sente bem ao ser tratado de forma personalizada e recebe ofertas ou promoções que atendem às suas necessidades.
A usabilidade é uma parte fundamental da UX, mas a experiência do usuário vai muito além de simplesmente ser fácil de usar.
Ela envolve criar uma jornada completa, que não só seja eficiente e intuitiva, mas também agradável, emocionalmente envolvente e alinhada com as expectativas do usuário.
Como a usabilidade ruim do seu site pode afetar seu negócio
Uma usabilidade ruim no seu site pode afetar seu negócio de diversas maneiras, impactando diretamente a experiência do usuário e o desempenho da sua empresa.
Quando o design de um site ou aplicativo não é intuitivo ou apresenta falhas, os usuários se sentem frustrados e confusos.
Isso leva a uma experiência negativa, fazendo com que abandonem o produto ou serviço rapidamente.
Outro efeito negativo é o aumento na demanda pelo suporte ao cliente.
Problemas de usabilidade frequentemente geram dúvidas que os usuários não conseguem resolver sozinhos, gerando custos adicionais e sobrecarregando a equipe de atendimento.
A usabilidade ruim também prejudica a credibilidade da marca. Se o site ou serviço não for fácil de usar, os usuários podem associar um design ruim à falta de profissionalismo ou insegurança do produto, afastando-os da empresa.
Isso acaba afetando a reputação da marca, já que usuários insatisfeitos podem deixar comentários negativos nas redes sociais ou em sites de avaliação, o que afasta novos clientes.
O impacto de uma usabilidade ruim na retenção de clientes
A experiência do usuário comprometida também leva a uma menor satisfação e dificuldade em completar tarefas.
Como resultado, muitos usuários não retornam ao produto ou serviço, prejudicando a retenção de clientes.
Se o site for difícil de navegar, com páginas lentas ou problemas de acessibilidade, o Google e outros motores de busca podem classificar o site negativamente, o que impacta a visibilidade nos resultados de pesquisa e prejudica o SEO.
Em sites de e-commerce, uma experiência de checkout complicada pode aumentar a taxa de abandono de carrinho, impedindo que a conversão seja finalizada, o que impacta diretamente as vendas.
Em um mercado saturado, uma usabilidade ruim pode ser o fator decisivo para que os clientes escolham concorrentes que oferecem uma experiência mais fluida e intuitiva.
Investir em uma boa usabilidade é crucial para manter uma experiência positiva do usuário, aumentar as taxas de conversão e garantir o sucesso do seu negócio no mercado.
Usabilidade em todo lugar: Facilitando a experiência através de um bom design
As falhas de usabilidade estão presentes em muitos aspectos do nosso cotidiano, desde interações simples, como o uso de um micro-ondas ou controle remoto, até tarefas mais complexas, como navegar em aplicativos bancários ou sistemas de check-in em aeroportos.
Essas falhas, podem parecer pequenas, mas geram frustração, desperdício de tempo e, muitas vezes, a desistência de continuar a tarefa ou utilizar o serviço.
E acaba demonstrando como um design mal planejado pode prejudicar não apenas a experiência do usuário, mas também afetar a imagem e a competitividade de uma empresa no mercado.
Quando pensamos no usuário desde o início do projeto, falhas de usabilidade podem ser evitadas, garantindo uma experiência mais fluida e eficiente.


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A usabilidade deve vir antes da estética?
Mar 14, 2025
•
20 MIN

Entenda a importância de priorizar a usabilidade além da estética, e como pensar no usuários desde o inicio evita experiencias ruins.
O que é usabilidade?
É a facilidade com que uma pessoa pode usar um produto para alcançar um objetivo específico de maneira eficiente, eficaz e satisfatória.
Isso significa que a interação com o produto deve ser intuitiva, permitindo que o usuário atinja seu propósito sem dificuldades desnecessárias.
Quando você tem dificuldade em manusear alguma coisa, seja ela - um objeto, um site ou aplicativo, significa que o design dessa experiência não foi pensado de forma intuitiva.
Donald A. Norman, em O Design Do Dia A Dia, explica de uma forma simples e rotineira os obstáculos que muitas vezes enfrentamos devido a essas falhas de design.
O usuário deve ser o centro do projeto desde o início, para que seja possível desenvolver uma experiência intuitiva e satisfatória.
Quem é Donald A. Norman e o que ele tem a ver com usabilidade?
Donald A. Norman é um especialista renomado em design de interação e usabilidade, reconhecido por seu trabalho inovador em criar designs focados nas necessidades do usuário.
Ele é autor de livros influentes, como The Design of Everyday Things (O Design do Dia-a-Dia), que transformaram a forma como pensamos sobre a interação entre seres humanos e tecnologia.
Norman tem uma formação em engenharia elétrica e psicologia, o que lhe permitiu integrar esses dois campos no estudo do design.
Ele começou sua carreira como pesquisador em psicologia cognitiva, mas ao longo dos anos, foi se especializando em como as pessoas interagem com objetos e interfaces.
Em sua trajetória, Norman trabalhou na Apple e foi professor na Universidade de California, onde ajudou a estabelecer o campo da usabilidade.
Usabilidade e o nosso cotidiano
Sabe quando você tenta abrir uma porta e não sabe se deve empurrar ou puxar? Ou quando usa um micro-ondas e precisa apertar vários botões só para esquentar algo simples?
Quando um objeto ou interface não deixa claro como deve ser usado, ele gera frustração, e o problema não está no usuário, mas no próprio design.
Isso mostra como um bom design precisa ser intuitivo, garantindo que as pessoas saibam exatamente o que fazer sem esforço. Quando um produto exige tentativa e erro ou um manual para ser compreendido, ele falha na experiência do usuário.
Exemplos do nosso dia a dia onde encontramos falhas de usabilidade:
Semáforos e sinais de trânsito
A clareza e a simplicidade dos sinais de trânsito são fundamentais para garantir a segurança nas ruas.
Se um semáforo fosse confuso ou tivesse cores pouco claras, poderia causar acidentes. O design intuitivo, que usa cores específicas e formas simples, ajuda todos a entenderem rapidamente o que devem fazer.
Elevadores
Os botões de um elevador precisam ser claros e intuitivos. Quando você entra, sabe exatamente o que fazer: apertar o botão para o andar desejado.
Mas se o painel fosse desorganizado ou com símbolos confusos, isso geraria frustração e possíveis erros, fazendo com que as pessoas se sintam perdidas ou inseguras.
Caixas de supermercado
As caixas de supermercado e os sistemas de self-checkout, quando bem projetados, tornam o processo de compra mais rápido e fácil.
Quando a interface não é clara ou o sistema é difícil de usar, gera um aumento no tempo de espera e frustração, fazendo com que o usuário se sinta desconfortável e ineficiente.
Controles remotos
A maneira como um controle remoto é projetado tem um grande impacto na experiência de assistir TV ou usar qualquer outro dispositivo.
Botões mal organizados ou funções excessivas podem tornar a operação confusa, tornando o usuário mais propenso a errar, perder tempo ou se sentir frustrado.
Um controle remoto com um design simples e intuitivo, com botões claramente identificados, facilita a vida do usuário.
Portas automáticas
Uma porta automática que não funciona bem ou que é difícil de entender como abrir pode gerar confusão.
A maioria das portas automáticas, por exemplo, tem sensores visíveis ou sinais que indicam claramente como funcionam.
Se isso não for óbvio, o usuário pode tentar abrir a porta de maneira inadequada, causando desconforto ou até constrangimento.
Rótulos de produtos e embalagens
A forma como os produtos são embalados e como as informações estão dispostas nas embalagens também reflete o design.
Se os rótulos são difíceis de ler, se a informação nutricional está em fontes pequenas ou mal organizadas, ou se as instruções de uso não são claras, isso pode fazer com que o cliente tenha uma experiência frustrante e, eventualmente, desista de comprar ou usar o produto.
Interfaces de aplicativos e websites
Assim como o design de um site ou aplicativo pode ser intuitivo ou frustrante, os aplicativos e sites que usamos no dia a dia (como bancos ou redes sociais) precisam ser fáceis de navegar.
Qualquer design excessivamente complexo ou confuso pode fazer o usuário abandonar a página ou procurar alternativas mais simples.
Conceitos essenciais sobre usabilidade
Donald Norman aborda diversos outros conceitos essenciais sobre usabilidade, como a importância do design centrado no usuário, a necessidade de feedback claro e imediato, e a prevenção de erros. Vamos conhecer 6 desses princípios:
Design Centrado no usuário
O design deve ser focado nas necessidades, capacidades e limitações dos usuários. Norman destaca que um produto bem-sucedido é aquele que facilita a tarefa do usuário e é fácil de usar, alinhando-se ao seu comportamento natural.
Visibilidade
A visibilidade das opções é fundamental. Os usuários devem ser capazes de entender o que pode ser feito em uma interface sem precisar adivinhar. O design deve tornar as ações disponíveis e os resultados dessas ações claramente visíveis.
Feedback claro e imediato
O sistema deve fornecer respostas claras e imediatas às ações dos usuários. Se alguém clica em um botão, por exemplo, o sistema deve responder de forma visível e imediata para que o usuário saiba que sua ação foi reconhecida.
Prevenção de erros
Em vez de apenas corrigir erros, o design deve evitar que eles aconteçam. Isso pode ser feito limitando as opções ou guiando os usuários para evitar ações indesejadas, como confirmar uma exclusão de dados antes de realmente deletá-los.
Consistência
O design de uma interface deve ser consistente, de modo que os usuários saibam o que esperar. Incluindo manter a mesma aparência e comportamento para elementos semelhantes em toda a aplicação, para que o aprendizado seja mais fácil e a navegação, mais intuitiva.
Facilidade de recuperação de erros
Mesmo com um design bem planejado, erros podem ocorrer. Norman destaca a importância de permitir que os usuários corrijam facilmente os erros. Isso inclui mensagens de erro claras e opções para reverter ações, ajudando a evitar frustrações.
Usabilidade no desenvolvimento de interfaces
A usabilidade, no contexto de interfaces, não se refere apenas à estética, mas à experiência geral do usuário na interação com as aplicações. A ideia central é garantir que a interação do usuário com a interface seja a mais natural possível.
O foco deve estar em criar uma interação intuitiva, eficiente e fácil de usar, garantindo que os usuários possam alcançar seus objetivos de forma simples e sem frustração.
Além disso,a interface deve ser acessível a todos os tipos de usuários, independentemente de suas habilidades físicas ou cognitivas.
Ao desenvolver interfaces, os designers devem considerar aspectos como cores contrastantes, legibilidade de fontes, e garantir que o sistema seja navegável através de teclado ou leitores de tela.
Esse foco em tornar os produtos acessíveis para pessoas com deficiência é crucial para um design inclusivo.
Personalização da experiência
Outro aspecto importante a ser considerado no desenvolvimento de interfaces é a personalização da experiência do usuário.
Cada usuário tem preferências e necessidades diferentes, e permitir que eles ajustem a interface para se adequar ao seu estilo pode melhorar a usabilidade.
Por exemplo, permitir que o usuário altere o tamanho das fontes, ajuste o contraste ou até mesmo escolha entre diferentes temas de interface pode contribuir para uma experiência mais agradável e eficiente.
Performance e tempo de resposta
A velocidade de carregamento e a performance da interface são aspectos cruciais para garantir uma boa experiência do usuário.
Se a interface for lenta, ou se houver atrasos no carregamento de elementos, isso pode levar a frustração e a uma sensação de que o sistema não é confiável.
O foco deve ser em garantir que a interface seja rápida e que o sistema responda rapidamente às ações do usuário, sem comprometer a funcionalidade.
Minimização da Carga Cognitiva
A interface deve ser simplificada para que o usuário não precise gastar energia mental excessiva para entender como interagir com ela.
Isso pode ser alcançado por meio de uma hierarquia visual clara, onde as informações e opções mais importantes sejam destacadas, e a distribuição lógica dos elementos facilita a navegação e o entendimento.
Minimizar a carga cognitiva ajuda os usuários a se concentrarem nas tarefas em vez de terem que entender a interface.
Design Responsivo
No contexto de interfaces, é importante considerar o conceito de design responsivo. Isso significa garantir que a interface se adapte a diferentes tamanhos de tela e tipos de dispositivos (desktop, tablet, celular).
O design deve ser fluido e garantir uma boa experiência de uso em qualquer plataforma, sem a necessidade de ajustes complexos por parte do usuário.
Testes com Usuários Reais
Para garantir que uma interface seja eficaz, é essencial realizar testes com usuários reais. Esses testes ajudam a identificar áreas de confusão, pontos de frustração e funcionalidades que não são intuitivas.
Ao ouvir o feedback dos usuários e observar como eles interagem com a interface, os desenvolvedores podem fazer ajustes para melhorar a experiência geral e garantir que a interface atenda às necessidades do público-alvo.
A usabilidade é mais importante que a estética?
Podemos continuar citando Norman para entender esse assunto. Para ele, usabilidade e estética devem ser equilibradas, mas ele enfatiza que a usabilidade deve sempre vir primeiro.
Em seu livro "The Design of Everyday Things", Norman destaca que a funcionalidade de um produto ou interface é o fator mais importante, já que ela garante que os usuários consigam realizar suas tarefas de forma eficaz e sem frustração.
Mas também, reconhece que a estética desempenha um papel crucial, pois pode melhorar a experiência do usuário de maneira significativa.
Partindo dessa ideia, uma interface visualmente agradável pode ser mais tolerável para o usuário caso ele encontre problemas de usabilidade.
Essa tolerância não deve ser confundida com uma licença para ignorar os princípios de usabilidade.
O design deve sempre ser pensado para garantir que, mesmo em casos de erros ou dificuldades, o usuário consiga resolver o problema com facilidade e sem perder o fluxo de sua interação.
Usabilidade e estética devem caminhar juntas, com a usabilidade servindo como base, para que a estética funcione como um elemento complementar, enriquecendo a experiência sem jamais prejudicar a funcionalidade.
Quais os benefícios da usabilidade?
Os benefícios da usabilidade estão diretamente ligados à forma como as pessoas interagem naturalmente com o mundo. Um bom design deve se adaptar ao usuário, não o contrário. Aqui está como cada ponto se manifesta na prática:
Facilidade de uso
Interfaces intuitivas não exigem manuais ou explicações complexas. Quanto mais natural for a interação, melhor.
Menos frustração
Quando algo não funciona como esperado, o problema está no design, não no usuário. Erros recorrentes geralmente indicam falhas na interface.
Acessibilidade
O design deve atender a todos, independentemente de experiência ou limitações físicas. Quanto mais inclusivo, maior o impacto positivo.
Agilidade
O cérebro humano tem memória limitada, então o design precisa reduzir a carga cognitiva. Elementos bem posicionados tornam o uso mais eficiente.
Mais conversões
Quando algo é fácil de usar, as pessoas concluem ações sem hesitar, seja uma compra, um cadastro ou qualquer outra interação.
Menos suporte necessário
Quanto mais intuitivo for um sistema, menos chamadas para suporte e menos tempo gasto explicando como funciona.
Diferença entre usabilidade e UX
Embora frequentemente usados de forma intercambiável, usabilidade e UX (User Experience) são conceitos distintos, mas profundamente conectados.
Ambos têm o objetivo de melhorar a experiência do usuário, mas sua aplicação e foco são diferentes. Vamos entender melhor como cada um funciona.
O que é usabilidade?
A usabilidade se refere à facilidade com que os usuários podem interagir com um produto, como um site, aplicativo ou sistema, para realizar tarefas específicas.
A usabilidade se concentra em quão eficiente e intuitivo é o design de uma interface.
Um produto com boa usabilidade permite que o usuário navegue, interaja e complete tarefas de maneira rápida, clara e sem confusão.
Os princípios da usabilidade incluem:
Eficiência
Os usuários devem ser capazes de realizar tarefas com o mínimo de esforço e no menor tempo possível.
Facilidade de aprendizado
O design deve ser intuitivo para novos usuários, permitindo que eles aprendam rapidamente como interagir com o produto sem precisar de instruções complicadas.
Memorabilidade
Se um usuário voltar ao produto após um período de tempo, ele deve ser capaz de lembrar facilmente como usá-lo.
Satisfação
O uso do produto deve ser agradável, sem frustrações ou dificuldades que tornem a interação tediosa ou difícil.
Exemplo: Um caixa eletrônico bem projetado tem botões intuitivos, exibe instruções claras e permite que o usuário retire o dinheiro de forma rápida e sem confusão.
O que é UX (User Experience)?
Enquanto a usabilidade foca na eficiência e clareza, a experiência do usuário (UX) envolve toda a jornada do usuário, desde o primeiro contato com o produto até o uso contínuo e até mesmo o suporte pós-uso.
A UX engloba uma gama mais ampla de fatores, incluindo como o produto faz o usuário se sentir ao usá-lo, suas percepções sobre o produto e sua satisfação geral.
A UX abrange os seguintes aspectos:
Estética e design visual
O produto é visualmente agradável e transmite a mensagem certa? A aparência de um produto pode influenciar muito como ele é percebido e a experiência do usuário.
Expectativas do usuário
O produto atende ou supera as expectativas do usuário? A UX envolve entender o que o usuário espera do produto e como ele pode ser surpreendido positivamente.
Jornada completa do usuário
A experiência do usuário inclui todas as etapas da interação, como o processo de registro, a navegação, o atendimento ao cliente e até o feedback do produto.
Conexão emocional
A UX também se preocupa em criar emoções positivas durante o uso. O produto deve ser agradável e gerar uma sensação de realização ou prazer ao ser utilizado.
Exemplo: Um app de transporte como o Uber pode ser muito fácil de usar (boa usabilidade), mas a experiência do usuário será negativa se o motorista estiver constantemente atrasado, se o aplicativo falhar frequentemente ou se o suporte ao cliente for ineficaz.
Esses fatores emocionais e contextuais afetam profundamente a experiência geral do usuário.
A relação entre usabilidade e UX
A usabilidade é um dos componentes essenciais da UX, mas a UX vai muito além disso. Um produto pode ser fácil de usar e ainda assim falhar em proporcionar uma boa experiência global.
Da mesma forma, um produto com uma ótima experiência do usuário geralmente vai ter um bom nível de usabilidade, mas não necessariamente.
Usabilidade foca nas tarefas que o usuário deve executar. Se um site ou app permite que o usuário compre um produto rapidamente e sem dificuldades, ele tem boa usabilidade.
UX abrange a experiência total do usuário, ou seja, todo o processo de interação com o produto. Isso inclui emoções, percepções e até o impacto que o produto tem na vida do usuário.
Exemplificando a diferença entre Usabilidade e UX
Usabilidade
O site tem uma navegação clara, os produtos estão bem organizados, o processo de checkout é fácil e rápido, e os botões de ação são fáceis de localizar. O usuário pode completar a compra de forma eficiente e sem frustração.
UX
A experiência vai além da usabilidade. O site também oferece uma sensação de prazer e confiança.
Ele tem um design visual atraente, um processo de compra sem problemas, um sistema de recomendações que ajuda o usuário a descobrir produtos interessantes, e até um atendimento ao cliente amigável, caso seja necessário.
Além disso, o cliente se sente bem ao ser tratado de forma personalizada e recebe ofertas ou promoções que atendem às suas necessidades.
A usabilidade é uma parte fundamental da UX, mas a experiência do usuário vai muito além de simplesmente ser fácil de usar.
Ela envolve criar uma jornada completa, que não só seja eficiente e intuitiva, mas também agradável, emocionalmente envolvente e alinhada com as expectativas do usuário.
Como a usabilidade ruim do seu site pode afetar seu negócio
Uma usabilidade ruim no seu site pode afetar seu negócio de diversas maneiras, impactando diretamente a experiência do usuário e o desempenho da sua empresa.
Quando o design de um site ou aplicativo não é intuitivo ou apresenta falhas, os usuários se sentem frustrados e confusos.
Isso leva a uma experiência negativa, fazendo com que abandonem o produto ou serviço rapidamente.
Outro efeito negativo é o aumento na demanda pelo suporte ao cliente.
Problemas de usabilidade frequentemente geram dúvidas que os usuários não conseguem resolver sozinhos, gerando custos adicionais e sobrecarregando a equipe de atendimento.
A usabilidade ruim também prejudica a credibilidade da marca. Se o site ou serviço não for fácil de usar, os usuários podem associar um design ruim à falta de profissionalismo ou insegurança do produto, afastando-os da empresa.
Isso acaba afetando a reputação da marca, já que usuários insatisfeitos podem deixar comentários negativos nas redes sociais ou em sites de avaliação, o que afasta novos clientes.
O impacto de uma usabilidade ruim na retenção de clientes
A experiência do usuário comprometida também leva a uma menor satisfação e dificuldade em completar tarefas.
Como resultado, muitos usuários não retornam ao produto ou serviço, prejudicando a retenção de clientes.
Se o site for difícil de navegar, com páginas lentas ou problemas de acessibilidade, o Google e outros motores de busca podem classificar o site negativamente, o que impacta a visibilidade nos resultados de pesquisa e prejudica o SEO.
Em sites de e-commerce, uma experiência de checkout complicada pode aumentar a taxa de abandono de carrinho, impedindo que a conversão seja finalizada, o que impacta diretamente as vendas.
Em um mercado saturado, uma usabilidade ruim pode ser o fator decisivo para que os clientes escolham concorrentes que oferecem uma experiência mais fluida e intuitiva.
Investir em uma boa usabilidade é crucial para manter uma experiência positiva do usuário, aumentar as taxas de conversão e garantir o sucesso do seu negócio no mercado.
Usabilidade em todo lugar: Facilitando a experiência através de um bom design
As falhas de usabilidade estão presentes em muitos aspectos do nosso cotidiano, desde interações simples, como o uso de um micro-ondas ou controle remoto, até tarefas mais complexas, como navegar em aplicativos bancários ou sistemas de check-in em aeroportos.
Essas falhas, podem parecer pequenas, mas geram frustração, desperdício de tempo e, muitas vezes, a desistência de continuar a tarefa ou utilizar o serviço.
E acaba demonstrando como um design mal planejado pode prejudicar não apenas a experiência do usuário, mas também afetar a imagem e a competitividade de uma empresa no mercado.
Quando pensamos no usuário desde o início do projeto, falhas de usabilidade podem ser evitadas, garantindo uma experiência mais fluida e eficiente.




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Mar 14, 2025
•
20 MIN
A usabilidade deve vir antes da estética?


Entenda a importância de priorizar a usabilidade além da estética, e como pensar no usuários desde o inicio evita experiencias ruins.
O que é usabilidade?
É a facilidade com que uma pessoa pode usar um produto para alcançar um objetivo específico de maneira eficiente, eficaz e satisfatória.
Isso significa que a interação com o produto deve ser intuitiva, permitindo que o usuário atinja seu propósito sem dificuldades desnecessárias.
Quando você tem dificuldade em manusear alguma coisa, seja ela - um objeto, um site ou aplicativo, significa que o design dessa experiência não foi pensado de forma intuitiva.
Donald A. Norman, em O Design Do Dia A Dia, explica de uma forma simples e rotineira os obstáculos que muitas vezes enfrentamos devido a essas falhas de design.
O usuário deve ser o centro do projeto desde o início, para que seja possível desenvolver uma experiência intuitiva e satisfatória.
Quem é Donald A. Norman e o que ele tem a ver com usabilidade?
Donald A. Norman é um especialista renomado em design de interação e usabilidade, reconhecido por seu trabalho inovador em criar designs focados nas necessidades do usuário.
Ele é autor de livros influentes, como The Design of Everyday Things (O Design do Dia-a-Dia), que transformaram a forma como pensamos sobre a interação entre seres humanos e tecnologia.
Norman tem uma formação em engenharia elétrica e psicologia, o que lhe permitiu integrar esses dois campos no estudo do design.
Ele começou sua carreira como pesquisador em psicologia cognitiva, mas ao longo dos anos, foi se especializando em como as pessoas interagem com objetos e interfaces.
Em sua trajetória, Norman trabalhou na Apple e foi professor na Universidade de California, onde ajudou a estabelecer o campo da usabilidade.
Usabilidade e o nosso cotidiano
Sabe quando você tenta abrir uma porta e não sabe se deve empurrar ou puxar? Ou quando usa um micro-ondas e precisa apertar vários botões só para esquentar algo simples?
Quando um objeto ou interface não deixa claro como deve ser usado, ele gera frustração, e o problema não está no usuário, mas no próprio design.
Isso mostra como um bom design precisa ser intuitivo, garantindo que as pessoas saibam exatamente o que fazer sem esforço. Quando um produto exige tentativa e erro ou um manual para ser compreendido, ele falha na experiência do usuário.
Exemplos do nosso dia a dia onde encontramos falhas de usabilidade:
Semáforos e sinais de trânsito
A clareza e a simplicidade dos sinais de trânsito são fundamentais para garantir a segurança nas ruas.
Se um semáforo fosse confuso ou tivesse cores pouco claras, poderia causar acidentes. O design intuitivo, que usa cores específicas e formas simples, ajuda todos a entenderem rapidamente o que devem fazer.
Elevadores
Os botões de um elevador precisam ser claros e intuitivos. Quando você entra, sabe exatamente o que fazer: apertar o botão para o andar desejado.
Mas se o painel fosse desorganizado ou com símbolos confusos, isso geraria frustração e possíveis erros, fazendo com que as pessoas se sintam perdidas ou inseguras.
Caixas de supermercado
As caixas de supermercado e os sistemas de self-checkout, quando bem projetados, tornam o processo de compra mais rápido e fácil.
Quando a interface não é clara ou o sistema é difícil de usar, gera um aumento no tempo de espera e frustração, fazendo com que o usuário se sinta desconfortável e ineficiente.
Controles remotos
A maneira como um controle remoto é projetado tem um grande impacto na experiência de assistir TV ou usar qualquer outro dispositivo.
Botões mal organizados ou funções excessivas podem tornar a operação confusa, tornando o usuário mais propenso a errar, perder tempo ou se sentir frustrado.
Um controle remoto com um design simples e intuitivo, com botões claramente identificados, facilita a vida do usuário.
Portas automáticas
Uma porta automática que não funciona bem ou que é difícil de entender como abrir pode gerar confusão.
A maioria das portas automáticas, por exemplo, tem sensores visíveis ou sinais que indicam claramente como funcionam.
Se isso não for óbvio, o usuário pode tentar abrir a porta de maneira inadequada, causando desconforto ou até constrangimento.
Rótulos de produtos e embalagens
A forma como os produtos são embalados e como as informações estão dispostas nas embalagens também reflete o design.
Se os rótulos são difíceis de ler, se a informação nutricional está em fontes pequenas ou mal organizadas, ou se as instruções de uso não são claras, isso pode fazer com que o cliente tenha uma experiência frustrante e, eventualmente, desista de comprar ou usar o produto.
Interfaces de aplicativos e websites
Assim como o design de um site ou aplicativo pode ser intuitivo ou frustrante, os aplicativos e sites que usamos no dia a dia (como bancos ou redes sociais) precisam ser fáceis de navegar.
Qualquer design excessivamente complexo ou confuso pode fazer o usuário abandonar a página ou procurar alternativas mais simples.
Conceitos essenciais sobre usabilidade
Donald Norman aborda diversos outros conceitos essenciais sobre usabilidade, como a importância do design centrado no usuário, a necessidade de feedback claro e imediato, e a prevenção de erros. Vamos conhecer 6 desses princípios:
Design Centrado no usuário
O design deve ser focado nas necessidades, capacidades e limitações dos usuários. Norman destaca que um produto bem-sucedido é aquele que facilita a tarefa do usuário e é fácil de usar, alinhando-se ao seu comportamento natural.
Visibilidade
A visibilidade das opções é fundamental. Os usuários devem ser capazes de entender o que pode ser feito em uma interface sem precisar adivinhar. O design deve tornar as ações disponíveis e os resultados dessas ações claramente visíveis.
Feedback claro e imediato
O sistema deve fornecer respostas claras e imediatas às ações dos usuários. Se alguém clica em um botão, por exemplo, o sistema deve responder de forma visível e imediata para que o usuário saiba que sua ação foi reconhecida.
Prevenção de erros
Em vez de apenas corrigir erros, o design deve evitar que eles aconteçam. Isso pode ser feito limitando as opções ou guiando os usuários para evitar ações indesejadas, como confirmar uma exclusão de dados antes de realmente deletá-los.
Consistência
O design de uma interface deve ser consistente, de modo que os usuários saibam o que esperar. Incluindo manter a mesma aparência e comportamento para elementos semelhantes em toda a aplicação, para que o aprendizado seja mais fácil e a navegação, mais intuitiva.
Facilidade de recuperação de erros
Mesmo com um design bem planejado, erros podem ocorrer. Norman destaca a importância de permitir que os usuários corrijam facilmente os erros. Isso inclui mensagens de erro claras e opções para reverter ações, ajudando a evitar frustrações.
Usabilidade no desenvolvimento de interfaces
A usabilidade, no contexto de interfaces, não se refere apenas à estética, mas à experiência geral do usuário na interação com as aplicações. A ideia central é garantir que a interação do usuário com a interface seja a mais natural possível.
O foco deve estar em criar uma interação intuitiva, eficiente e fácil de usar, garantindo que os usuários possam alcançar seus objetivos de forma simples e sem frustração.
Além disso,a interface deve ser acessível a todos os tipos de usuários, independentemente de suas habilidades físicas ou cognitivas.
Ao desenvolver interfaces, os designers devem considerar aspectos como cores contrastantes, legibilidade de fontes, e garantir que o sistema seja navegável através de teclado ou leitores de tela.
Esse foco em tornar os produtos acessíveis para pessoas com deficiência é crucial para um design inclusivo.
Personalização da experiência
Outro aspecto importante a ser considerado no desenvolvimento de interfaces é a personalização da experiência do usuário.
Cada usuário tem preferências e necessidades diferentes, e permitir que eles ajustem a interface para se adequar ao seu estilo pode melhorar a usabilidade.
Por exemplo, permitir que o usuário altere o tamanho das fontes, ajuste o contraste ou até mesmo escolha entre diferentes temas de interface pode contribuir para uma experiência mais agradável e eficiente.
Performance e tempo de resposta
A velocidade de carregamento e a performance da interface são aspectos cruciais para garantir uma boa experiência do usuário.
Se a interface for lenta, ou se houver atrasos no carregamento de elementos, isso pode levar a frustração e a uma sensação de que o sistema não é confiável.
O foco deve ser em garantir que a interface seja rápida e que o sistema responda rapidamente às ações do usuário, sem comprometer a funcionalidade.
Minimização da Carga Cognitiva
A interface deve ser simplificada para que o usuário não precise gastar energia mental excessiva para entender como interagir com ela.
Isso pode ser alcançado por meio de uma hierarquia visual clara, onde as informações e opções mais importantes sejam destacadas, e a distribuição lógica dos elementos facilita a navegação e o entendimento.
Minimizar a carga cognitiva ajuda os usuários a se concentrarem nas tarefas em vez de terem que entender a interface.
Design Responsivo
No contexto de interfaces, é importante considerar o conceito de design responsivo. Isso significa garantir que a interface se adapte a diferentes tamanhos de tela e tipos de dispositivos (desktop, tablet, celular).
O design deve ser fluido e garantir uma boa experiência de uso em qualquer plataforma, sem a necessidade de ajustes complexos por parte do usuário.
Testes com Usuários Reais
Para garantir que uma interface seja eficaz, é essencial realizar testes com usuários reais. Esses testes ajudam a identificar áreas de confusão, pontos de frustração e funcionalidades que não são intuitivas.
Ao ouvir o feedback dos usuários e observar como eles interagem com a interface, os desenvolvedores podem fazer ajustes para melhorar a experiência geral e garantir que a interface atenda às necessidades do público-alvo.
A usabilidade é mais importante que a estética?
Podemos continuar citando Norman para entender esse assunto. Para ele, usabilidade e estética devem ser equilibradas, mas ele enfatiza que a usabilidade deve sempre vir primeiro.
Em seu livro "The Design of Everyday Things", Norman destaca que a funcionalidade de um produto ou interface é o fator mais importante, já que ela garante que os usuários consigam realizar suas tarefas de forma eficaz e sem frustração.
Mas também, reconhece que a estética desempenha um papel crucial, pois pode melhorar a experiência do usuário de maneira significativa.
Partindo dessa ideia, uma interface visualmente agradável pode ser mais tolerável para o usuário caso ele encontre problemas de usabilidade.
Essa tolerância não deve ser confundida com uma licença para ignorar os princípios de usabilidade.
O design deve sempre ser pensado para garantir que, mesmo em casos de erros ou dificuldades, o usuário consiga resolver o problema com facilidade e sem perder o fluxo de sua interação.
Usabilidade e estética devem caminhar juntas, com a usabilidade servindo como base, para que a estética funcione como um elemento complementar, enriquecendo a experiência sem jamais prejudicar a funcionalidade.
Quais os benefícios da usabilidade?
Os benefícios da usabilidade estão diretamente ligados à forma como as pessoas interagem naturalmente com o mundo. Um bom design deve se adaptar ao usuário, não o contrário. Aqui está como cada ponto se manifesta na prática:
Facilidade de uso
Interfaces intuitivas não exigem manuais ou explicações complexas. Quanto mais natural for a interação, melhor.
Menos frustração
Quando algo não funciona como esperado, o problema está no design, não no usuário. Erros recorrentes geralmente indicam falhas na interface.
Acessibilidade
O design deve atender a todos, independentemente de experiência ou limitações físicas. Quanto mais inclusivo, maior o impacto positivo.
Agilidade
O cérebro humano tem memória limitada, então o design precisa reduzir a carga cognitiva. Elementos bem posicionados tornam o uso mais eficiente.
Mais conversões
Quando algo é fácil de usar, as pessoas concluem ações sem hesitar, seja uma compra, um cadastro ou qualquer outra interação.
Menos suporte necessário
Quanto mais intuitivo for um sistema, menos chamadas para suporte e menos tempo gasto explicando como funciona.
Diferença entre usabilidade e UX
Embora frequentemente usados de forma intercambiável, usabilidade e UX (User Experience) são conceitos distintos, mas profundamente conectados.
Ambos têm o objetivo de melhorar a experiência do usuário, mas sua aplicação e foco são diferentes. Vamos entender melhor como cada um funciona.
O que é usabilidade?
A usabilidade se refere à facilidade com que os usuários podem interagir com um produto, como um site, aplicativo ou sistema, para realizar tarefas específicas.
A usabilidade se concentra em quão eficiente e intuitivo é o design de uma interface.
Um produto com boa usabilidade permite que o usuário navegue, interaja e complete tarefas de maneira rápida, clara e sem confusão.
Os princípios da usabilidade incluem:
Eficiência
Os usuários devem ser capazes de realizar tarefas com o mínimo de esforço e no menor tempo possível.
Facilidade de aprendizado
O design deve ser intuitivo para novos usuários, permitindo que eles aprendam rapidamente como interagir com o produto sem precisar de instruções complicadas.
Memorabilidade
Se um usuário voltar ao produto após um período de tempo, ele deve ser capaz de lembrar facilmente como usá-lo.
Satisfação
O uso do produto deve ser agradável, sem frustrações ou dificuldades que tornem a interação tediosa ou difícil.
Exemplo: Um caixa eletrônico bem projetado tem botões intuitivos, exibe instruções claras e permite que o usuário retire o dinheiro de forma rápida e sem confusão.
O que é UX (User Experience)?
Enquanto a usabilidade foca na eficiência e clareza, a experiência do usuário (UX) envolve toda a jornada do usuário, desde o primeiro contato com o produto até o uso contínuo e até mesmo o suporte pós-uso.
A UX engloba uma gama mais ampla de fatores, incluindo como o produto faz o usuário se sentir ao usá-lo, suas percepções sobre o produto e sua satisfação geral.
A UX abrange os seguintes aspectos:
Estética e design visual
O produto é visualmente agradável e transmite a mensagem certa? A aparência de um produto pode influenciar muito como ele é percebido e a experiência do usuário.
Expectativas do usuário
O produto atende ou supera as expectativas do usuário? A UX envolve entender o que o usuário espera do produto e como ele pode ser surpreendido positivamente.
Jornada completa do usuário
A experiência do usuário inclui todas as etapas da interação, como o processo de registro, a navegação, o atendimento ao cliente e até o feedback do produto.
Conexão emocional
A UX também se preocupa em criar emoções positivas durante o uso. O produto deve ser agradável e gerar uma sensação de realização ou prazer ao ser utilizado.
Exemplo: Um app de transporte como o Uber pode ser muito fácil de usar (boa usabilidade), mas a experiência do usuário será negativa se o motorista estiver constantemente atrasado, se o aplicativo falhar frequentemente ou se o suporte ao cliente for ineficaz.
Esses fatores emocionais e contextuais afetam profundamente a experiência geral do usuário.
A relação entre usabilidade e UX
A usabilidade é um dos componentes essenciais da UX, mas a UX vai muito além disso. Um produto pode ser fácil de usar e ainda assim falhar em proporcionar uma boa experiência global.
Da mesma forma, um produto com uma ótima experiência do usuário geralmente vai ter um bom nível de usabilidade, mas não necessariamente.
Usabilidade foca nas tarefas que o usuário deve executar. Se um site ou app permite que o usuário compre um produto rapidamente e sem dificuldades, ele tem boa usabilidade.
UX abrange a experiência total do usuário, ou seja, todo o processo de interação com o produto. Isso inclui emoções, percepções e até o impacto que o produto tem na vida do usuário.
Exemplificando a diferença entre Usabilidade e UX
Usabilidade
O site tem uma navegação clara, os produtos estão bem organizados, o processo de checkout é fácil e rápido, e os botões de ação são fáceis de localizar. O usuário pode completar a compra de forma eficiente e sem frustração.
UX
A experiência vai além da usabilidade. O site também oferece uma sensação de prazer e confiança.
Ele tem um design visual atraente, um processo de compra sem problemas, um sistema de recomendações que ajuda o usuário a descobrir produtos interessantes, e até um atendimento ao cliente amigável, caso seja necessário.
Além disso, o cliente se sente bem ao ser tratado de forma personalizada e recebe ofertas ou promoções que atendem às suas necessidades.
A usabilidade é uma parte fundamental da UX, mas a experiência do usuário vai muito além de simplesmente ser fácil de usar.
Ela envolve criar uma jornada completa, que não só seja eficiente e intuitiva, mas também agradável, emocionalmente envolvente e alinhada com as expectativas do usuário.
Como a usabilidade ruim do seu site pode afetar seu negócio
Uma usabilidade ruim no seu site pode afetar seu negócio de diversas maneiras, impactando diretamente a experiência do usuário e o desempenho da sua empresa.
Quando o design de um site ou aplicativo não é intuitivo ou apresenta falhas, os usuários se sentem frustrados e confusos.
Isso leva a uma experiência negativa, fazendo com que abandonem o produto ou serviço rapidamente.
Outro efeito negativo é o aumento na demanda pelo suporte ao cliente.
Problemas de usabilidade frequentemente geram dúvidas que os usuários não conseguem resolver sozinhos, gerando custos adicionais e sobrecarregando a equipe de atendimento.
A usabilidade ruim também prejudica a credibilidade da marca. Se o site ou serviço não for fácil de usar, os usuários podem associar um design ruim à falta de profissionalismo ou insegurança do produto, afastando-os da empresa.
Isso acaba afetando a reputação da marca, já que usuários insatisfeitos podem deixar comentários negativos nas redes sociais ou em sites de avaliação, o que afasta novos clientes.
O impacto de uma usabilidade ruim na retenção de clientes
A experiência do usuário comprometida também leva a uma menor satisfação e dificuldade em completar tarefas.
Como resultado, muitos usuários não retornam ao produto ou serviço, prejudicando a retenção de clientes.
Se o site for difícil de navegar, com páginas lentas ou problemas de acessibilidade, o Google e outros motores de busca podem classificar o site negativamente, o que impacta a visibilidade nos resultados de pesquisa e prejudica o SEO.
Em sites de e-commerce, uma experiência de checkout complicada pode aumentar a taxa de abandono de carrinho, impedindo que a conversão seja finalizada, o que impacta diretamente as vendas.
Em um mercado saturado, uma usabilidade ruim pode ser o fator decisivo para que os clientes escolham concorrentes que oferecem uma experiência mais fluida e intuitiva.
Investir em uma boa usabilidade é crucial para manter uma experiência positiva do usuário, aumentar as taxas de conversão e garantir o sucesso do seu negócio no mercado.
Usabilidade em todo lugar: Facilitando a experiência através de um bom design
As falhas de usabilidade estão presentes em muitos aspectos do nosso cotidiano, desde interações simples, como o uso de um micro-ondas ou controle remoto, até tarefas mais complexas, como navegar em aplicativos bancários ou sistemas de check-in em aeroportos.
Essas falhas, podem parecer pequenas, mas geram frustração, desperdício de tempo e, muitas vezes, a desistência de continuar a tarefa ou utilizar o serviço.
E acaba demonstrando como um design mal planejado pode prejudicar não apenas a experiência do usuário, mas também afetar a imagem e a competitividade de uma empresa no mercado.
Quando pensamos no usuário desde o início do projeto, falhas de usabilidade podem ser evitadas, garantindo uma experiência mais fluida e eficiente.




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