Comunicação: a base invisível do nosso trabalho

Aug 15, 2025

10 min

Você já deve ter ouvido falar que a comunicação é a chave de tudo. Pode parecer clichê, mas é uma daquelas frases que se tornam clichê justamente porque são verdadeiras. Especialmente na área de tecnologia — onde boa parte do nosso trabalho envolve colaboração constante entre pessoas com diferentes papéis, contextos e experiências.

Como desenvolvedora full-stack, parte do meu trabalho vai muito além de escrever código. É preciso entender o problema que estamos tentando resolver, levantar dúvidas com clareza, dar visibilidade sobre o progresso e — talvez o mais difícil — saber ouvir e interpretar o que os outros estão dizendo (ou tentando dizer).

Em todas as minhas experiências, uma coisa sempre me acompanhou: o guia de comunicação da GitLab

A GitLab é uma empresa remote-first, com pessoas colaborando de mais de 60 países. Isso por si só já é um bom motivo para confiar que eles sabem o que estão fazendo quando o assunto é comunicação distribuída. O guia traz diversas boas práticas, mas uma frase em especial ficou comigo, e é ela que quero destacar aqui:

“Assume Positive Intent” — ou, em bom português, presuma boa intenção.

Essa simples prática tem o poder de transformar conversas, evitar mal-entendidos e construir um ambiente de confiança. Isso não significa aceitar tudo passivamente ou deixar de questionar. Significa apenas dar o benefício da dúvida. 

Quando estamos lendo uma mensagem escrita, é fácil interpretar o tom errado. A falta de entonação, expressões faciais e contexto pode levar nossa mente a preencher lacunas de forma negativa. Esse princípio nos convida a perguntar antes de reagir. A lembrar que, na maior parte do tempo, estamos todos tentando fazer o nosso melhor, mesmo que nem sempre consigamos expressar isso da forma ideal.

A GitLab reforça isso como seu primeiro princípio de comunicação responsável — e com razão. A cultura deles gira em torno da comunicação assíncrona, aberta e documentada. E nesse modelo, confiar na intenção do outro não é apenas desejável: é essencial.

O que isso muda na prática?

  • Ao revisar um PR ou receber feedback, em vez de pensar “essa pessoa está me criticando”, pense “ela quer melhorar o que estou fazendo”.

  • Ao ler uma mensagem mais direta, tente imaginar que foi escrita com pressa, não com frieza.

  • Seja explícito. O uso de linguagem de baixa ambiguidade é especialmente importante em times multiculturais e remotos. Dar contexto, explicar expectativas, incluir links e screenshots — tudo isso ajuda.


  • Evite interpretações precipitadas:

    • Leia a mensagem toda antes de responder.

    • Se tiver dúvidas, pergunte.

    • Se a conversa foi e voltou três vezes e ainda não ficou claro, o próprio guia sugere: pule para uma call rápida. Às vezes 10 minutos ao vivo economizam horas de mal-entendidos.

Trabalhar remoto exige um novo tipo de empatia

Nem todo mundo está no mesmo fuso, com o mesmo contexto, ou no mesmo humor. Comunicação clara, documentação e boa vontade são ferramentas tão importantes quanto boas práticas de código ou arquitetura limpa — principalmente quando cada um está trabalhando em um canto diferente do mundo.

Se você também trabalha remoto (ou em um time distribuído), vale demais a leitura completa do guia de comunicação da GitLab.

LET'S TALK ABOUT YOUR PROJECT?

We help turn innovative ideas into reality, fix process flaws through digital solutions, and design interfaces that delight and engage. Committed to excellence and compliance with LGPD, we empower businesses to grow sustainably and securely.

ALL CASES

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Aug 15, 2025

10 min

Você já deve ter ouvido falar que a comunicação é a chave de tudo. Pode parecer clichê, mas é uma daquelas frases que se tornam clichê justamente porque são verdadeiras. Especialmente na área de tecnologia — onde boa parte do nosso trabalho envolve colaboração constante entre pessoas com diferentes papéis, contextos e experiências.

Como desenvolvedora full-stack, parte do meu trabalho vai muito além de escrever código. É preciso entender o problema que estamos tentando resolver, levantar dúvidas com clareza, dar visibilidade sobre o progresso e — talvez o mais difícil — saber ouvir e interpretar o que os outros estão dizendo (ou tentando dizer).

Em todas as minhas experiências, uma coisa sempre me acompanhou: o guia de comunicação da GitLab

A GitLab é uma empresa remote-first, com pessoas colaborando de mais de 60 países. Isso por si só já é um bom motivo para confiar que eles sabem o que estão fazendo quando o assunto é comunicação distribuída. O guia traz diversas boas práticas, mas uma frase em especial ficou comigo, e é ela que quero destacar aqui:

“Assume Positive Intent” — ou, em bom português, presuma boa intenção.

Essa simples prática tem o poder de transformar conversas, evitar mal-entendidos e construir um ambiente de confiança. Isso não significa aceitar tudo passivamente ou deixar de questionar. Significa apenas dar o benefício da dúvida. 

Quando estamos lendo uma mensagem escrita, é fácil interpretar o tom errado. A falta de entonação, expressões faciais e contexto pode levar nossa mente a preencher lacunas de forma negativa. Esse princípio nos convida a perguntar antes de reagir. A lembrar que, na maior parte do tempo, estamos todos tentando fazer o nosso melhor, mesmo que nem sempre consigamos expressar isso da forma ideal.

A GitLab reforça isso como seu primeiro princípio de comunicação responsável — e com razão. A cultura deles gira em torno da comunicação assíncrona, aberta e documentada. E nesse modelo, confiar na intenção do outro não é apenas desejável: é essencial.

O que isso muda na prática?

  • Ao revisar um PR ou receber feedback, em vez de pensar “essa pessoa está me criticando”, pense “ela quer melhorar o que estou fazendo”.

  • Ao ler uma mensagem mais direta, tente imaginar que foi escrita com pressa, não com frieza.

  • Seja explícito. O uso de linguagem de baixa ambiguidade é especialmente importante em times multiculturais e remotos. Dar contexto, explicar expectativas, incluir links e screenshots — tudo isso ajuda.


  • Evite interpretações precipitadas:

    • Leia a mensagem toda antes de responder.

    • Se tiver dúvidas, pergunte.

    • Se a conversa foi e voltou três vezes e ainda não ficou claro, o próprio guia sugere: pule para uma call rápida. Às vezes 10 minutos ao vivo economizam horas de mal-entendidos.

Trabalhar remoto exige um novo tipo de empatia

Nem todo mundo está no mesmo fuso, com o mesmo contexto, ou no mesmo humor. Comunicação clara, documentação e boa vontade são ferramentas tão importantes quanto boas práticas de código ou arquitetura limpa — principalmente quando cada um está trabalhando em um canto diferente do mundo.

Se você também trabalha remoto (ou em um time distribuído), vale demais a leitura completa do guia de comunicação da GitLab.

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10 min

Comunicação: a base invisível do nosso trabalho

Você já deve ter ouvido falar que a comunicação é a chave de tudo. Pode parecer clichê, mas é uma daquelas frases que se tornam clichê justamente porque são verdadeiras. Especialmente na área de tecnologia — onde boa parte do nosso trabalho envolve colaboração constante entre pessoas com diferentes papéis, contextos e experiências.

Como desenvolvedora full-stack, parte do meu trabalho vai muito além de escrever código. É preciso entender o problema que estamos tentando resolver, levantar dúvidas com clareza, dar visibilidade sobre o progresso e — talvez o mais difícil — saber ouvir e interpretar o que os outros estão dizendo (ou tentando dizer).

Em todas as minhas experiências, uma coisa sempre me acompanhou: o guia de comunicação da GitLab

A GitLab é uma empresa remote-first, com pessoas colaborando de mais de 60 países. Isso por si só já é um bom motivo para confiar que eles sabem o que estão fazendo quando o assunto é comunicação distribuída. O guia traz diversas boas práticas, mas uma frase em especial ficou comigo, e é ela que quero destacar aqui:

“Assume Positive Intent” — ou, em bom português, presuma boa intenção.

Essa simples prática tem o poder de transformar conversas, evitar mal-entendidos e construir um ambiente de confiança. Isso não significa aceitar tudo passivamente ou deixar de questionar. Significa apenas dar o benefício da dúvida. 

Quando estamos lendo uma mensagem escrita, é fácil interpretar o tom errado. A falta de entonação, expressões faciais e contexto pode levar nossa mente a preencher lacunas de forma negativa. Esse princípio nos convida a perguntar antes de reagir. A lembrar que, na maior parte do tempo, estamos todos tentando fazer o nosso melhor, mesmo que nem sempre consigamos expressar isso da forma ideal.

A GitLab reforça isso como seu primeiro princípio de comunicação responsável — e com razão. A cultura deles gira em torno da comunicação assíncrona, aberta e documentada. E nesse modelo, confiar na intenção do outro não é apenas desejável: é essencial.

O que isso muda na prática?

  • Ao revisar um PR ou receber feedback, em vez de pensar “essa pessoa está me criticando”, pense “ela quer melhorar o que estou fazendo”.

  • Ao ler uma mensagem mais direta, tente imaginar que foi escrita com pressa, não com frieza.

  • Seja explícito. O uso de linguagem de baixa ambiguidade é especialmente importante em times multiculturais e remotos. Dar contexto, explicar expectativas, incluir links e screenshots — tudo isso ajuda.


  • Evite interpretações precipitadas:

    • Leia a mensagem toda antes de responder.

    • Se tiver dúvidas, pergunte.

    • Se a conversa foi e voltou três vezes e ainda não ficou claro, o próprio guia sugere: pule para uma call rápida. Às vezes 10 minutos ao vivo economizam horas de mal-entendidos.

Trabalhar remoto exige um novo tipo de empatia

Nem todo mundo está no mesmo fuso, com o mesmo contexto, ou no mesmo humor. Comunicação clara, documentação e boa vontade são ferramentas tão importantes quanto boas práticas de código ou arquitetura limpa — principalmente quando cada um está trabalhando em um canto diferente do mundo.

Se você também trabalha remoto (ou em um time distribuído), vale demais a leitura completa do guia de comunicação da GitLab.

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